sábado, 29 de dezembro de 2007

Jovem morto por tigre nos EUA teria tentado defender amigo

A brasileira Marilza Sousa ainda está em estado de choque. Na última terça-feira (25), dia de Natal, seu filho caçula, Carlos Sousa Júnior, um adolescente de 17 anos, morreu depois de ser atacado por um tigre num zoológico de São Francisco, no estado norte-americano da Califórnia. Segundo Marilza, o filho teria sido morto quando tentava defender um amigo, de origem indiana, que teria sido a primeira vítima do animal. Como foi atingido no pescoço, Carlos não resistiu ao ataque. Os dois amigos que estavam com ele conseguiram fugir, foram hospitalizados, mas, segundo Marilza, não correm risco de morte. “Fico orgulhosa de saber que ele tentou ser um herói, mas nós ensinamos que ele também tinha que se defender”, lamentou. “Ele era um menino, uma criança, estava começando a viver. Era muito brincalhão, cheio de vida. Isso dói ainda mais”, disse.

Conforto
Marilza ainda não conversou pessoalmente com os amigos do filho, o que pretende fazer em breve. “Isso não devolve meu filho, mas qualquer abraço, qualquer palavra já conforta”, disse. Ela afirmou que recebeu as informações sobre como teria acontecido o ataque através de interlocutores enviados pela família para conversar com os jovens. Os pais de Carlos Júnior foram de San José, onde a família mora, para São Francisco, para conseguir a liberação do corpo do adolescente. “Tudo o que eu quero agora é enterrar meu filho. Disseram que na segunda ou na terça o corpo vai ser liberado. Quero uma despedida digna”, afirmou. Marilza disse que a família ainda não sabe como vai agir em relação ao zoológico e evitou questionar a segurança do parque, de onde o tigre conseguiu escapar de sua jaula. “Estamos conversando com nossos advogados. Muita gente está interessada em assumir o caso”, afirmou.
Irreconhecível
O tigre deixou o jovem "irreconhecível", segundou informou Beatriz Silva, irmã do rapaz por parte de mãe. "Ele era muito alto, mas o tigre pulou por cima da cerca, mordendo diretamente seu pescoço e seu rosto". O tigre era separado do público por uma larga cerca de metal e um fosso de 8 metros de largura. A polícia investiga como o animal pôde fugir sozinho. Com 136 quilos de peso, o tigre já havia atacado o braço de um tratador quando era alimentado em público, no ano passado. Segundo Beatriz, como Carlos Júnior não levava documento de identificação, as autoridades solicitaram a seus pais que o reconhecessem. Além de Beatriz, de 28 anos, Carlos Júnior tinha mais um irmão, Leonardo, de 21 anos. Os dois mais velhos nasceram no Brasil. Somente o caçula nasceu depois que sua mãe, Marilza, já havia emigrado para os EUA. "Ele adorava rap e queria ser cantor", conta Beatriz. "Ele foi viajar com seus dois melhores amigos, com quem compunha suas músicas. Os rapazes sempre se juntavam para cantar".

Fonte: www.globo.com 29/12/07 ( 11:02 a.m)


terça-feira, 9 de outubro de 2007

O fim da evolução humana

Agosto de 2006 .

Ian Tattersall
Para o paleoantropólogo britânico Ian Tattersall, a história evolutiva da espécie humana, com sua vasta galeria de antepassados, pode estar chegando ao fim
Por Giovanni Spataro.

QUEM ÉIan Tattersall nasceu na Inglaterra em 1945 e cresceu na África oriental.Estudou arqueologia e antropologia na Universidade de Cambridge e geologia e paleontologia de vertebrados na Universidade Yale, onde obteve, em 1971, o doutorado em geologia e geofísica.Publicou mais de 200 artigos científicos e diversos livros de divulgação, entre eles Becoming human: evolution and human uniqueness (1999) e The human odyssey: four million years of human evolution (2001). Coordena a Divisão de Antropologia do Museu Americano de História Natural de Nova York.

A evolução humana é hoje um dos principais temas dos debates científicos. Novas descobertas estão desafiando conhecimentos estabelecidos. Considere, por exemplo, o hominídeo de Flores - um verdadeiro ponto de interrogação em nossa história evolutiva. Mas o mérito cabe também a cientistas como Ian Tattersall, autoridade no campo da paleoantropologia e entusiasmado divulgador da evolução e de tudo que gira em torno do tema. Prova disso é o que aconteceu no Teatro Palladium, em Roma. Depois de uma hora de entrevista para a Radio 3 Scienza, Tattersall conversou com os estudantes que assistiram ao programa. Rodeado por jovens cheios de perguntas, divertiu-se com tanta curiosidade e ímpeto e não economizou nas respostas.
Scientific American: A paleoantropologia costuma ser considerada uma ciência estática, um campo de pesquisa em que é difícil fazer descobertas. Isso corresponde à situação atual?Ian Tattersall: Jamais houve um período tão empolgante na paleontologia humana como o que vivemos hoje. Não só dispomos de mais fósseis do que antigamente como temos novas técnicas para analisar os dados.
Sciam: As fontes de informação são muito diversas, vão desde a genética até a anatomia. Como usar os dados disponíveis?Tattersall: É justamente esse o desafio. Há estudos que fornecem vários tipos de informação, e o problema futuro será integrá-los. As hipóteses evolutivas baseadas em dados morfológicos não estão de acordo com as baseadas em dados genéticos, ainda que, em geral, as informações provenientes dos dois campos - a paleoantropologia física e a genética - tendam a se reforçar mutuamente.
Sciam: Com dados mais bem integrados, é possível que o número de antepassados humanos diminua? Particularmente a espécie dos hominídeos?Tattersall: Não creio. A tendência geral é reconhecer não só mais espécies, mas também mais gêneros. Somos hoje a única espécie de hominídeos na Terra e projetamos essa situação para o passado. Mas com as diferentes técnicas e o número cada vez maior de fósseis disponíveis, descobrimos que existe - e existia no passado - uma grande diversidade. Em suma, a história da espécie humana é marcada pela luta contínua entre diversas espécies de hominídeos. Há muitas hipóteses a respeito de quantas espécies teriam existido. Minha opinião é de cerca de 20 nos últimos 6 milhões de anos.
Sciam: O Homo floresiensis faz parte desse grupo? Ainda se debate se devemos ou não considerá-lo nosso antepassado.Tattersall: Não creio que alguém defenda que o hominídeo de Flores deva ser catalogado entre nossos antepassados. Na gruta onde foi descoberto o crânio do primeiro H. floresiensis foi encontrado recentemente o maxilar de um segundo indivíduo da mesma espécie. Isso nos leva a pensar que se trata, provavelmente, de uma população local com alguma doença A única alternativa é considerar que o hominídeo de Flores seja o representante de uma espécie que não conhecíamos, mas não há razões convincentes para incluí-lo no gênero Homo. Mas se for, de fato, uma espécie de hominídeo, sua ligação conosco é extremamente remota. Nesse caso, o hominídeo de Flores representaria um dos descendentes dos primeiros hominídeos que emigraram da África, em vez de uma forma degenerada de Homo erectus, como se acreditou logo após sua descoberta. Sciam: Falemos do presente. As pesquisas em paleontologia são úteis para cientistas sociais e estudiosos que criticam outras abordagens da evolução social de nossa espécie? Refiro-me à sociobiologia, segundo a qual há uma relação direta entre genes e comportamento.Tattersall: A sociobiologia é uma abordagem válida quando aplicada a sistemas como os insetos sociais, mas não funciona no caso de realidades muito complexas do ponto de vista cognitivo, como o Homo sapiens. Além disso, a sociobiologia implica uma visão dos processos evolutivos estreitamente ligada à seleção natural, e não creio que sua influência seja tão grande quanto a que lhe costumam atribuir. Se levarmos em conta uma característica por vez, por exemplo a expansão do volume do cérebro, então é possível pensar que a seleção tenha um papel no processo evolutivo. Mas os genomas são estruturas extremamente complexas, e a única coisa que a seleção natural pode fazer é determinar o êxito de um indivíduo, não o tamanho de seu cérebro.
Sciam: Nos últimos anos foram publicadas diversas pesquisas que evidenciam mutações recentes e seleção dos genes que compõem o DNA humano. Nossa espécie ainda está evoluindo?Tattersall: Se considerarmos os genes isoladamente, a resposta é afirmativa: podemos registrar mudanças no patrimônio genético humano. Mas não creio que sejam mudanças importantes do ponto de vista evolutivo. Trata-se de flutuações que surgem ciclicamente em todas as espécies. Para ser verdadeiramente nova, uma mutação deve ocorrer em populações formadas por poucos indivíduos. Do ponto de vista genético, apenas as populações pequenas são suficientemente instáveis para originar alguma característica evolutiva nova. Hoje a população humana está muito interconectada, e é cada vez mais fácil os indivíduos se deslocarem. Estão ausentes as condições necessárias para o surgimento de mudanças significativas do ponto de vista evolutivo.
Sciam: Isso quer dizer que a globalização prejudica a evolução da espécie humana?Tattersall: A globalização é um processo de modernização, mas certamente não encoraja a inovação evolutiva.
Sciam: E para outras espécies, é possível observar sua evolução e estudá-la com novos meios?Tattersall: Teoricamente sim. Ao se tornar uma espécie cada vez mais difusa em todas as partes do planeta, o Homo sapiens está fragmentando o hábitat de outros seres vivos. Assim, está criando as condições para inovações evolutivas. Possivelmente presenciaremos a evolução de outras espécies no futuro. Se esses fenômenos vão ocorrer ou não em escala temporal que permita a observação experimental, é outra questão.

Morre na China o único panda branco e marrom do mundo












24/11/2006 - 03h03
Pequim, 24 nov (EFE).- Qin Qin, o único panda branco e marrom domundo, morreu sem deixar filhotes num zoológico da província chinesade Shaanxi, no norte do país, informou hoje o jornal "China Daily".A morte repentina do animal, na madrugada de quarta-feira,surpreendeu os tratadores do zôo. Na véspera, ele não mostrou nenhumsintoma de doença, brincou como era seu costume e comeu frutas epasta de arroz.Os médicos da reserva acreditam que Qin Qin, um macho de 17 anos,pode ter morrido de um edema pulmonar. Uma autópsia vai determinar acausa exata de sua morte.Qin Qin pesava 100 quilos e media 1,72 metro. Ele era filho deWan Wan, um panda macho branco e preto, e Dan Dan, uma fêmea brancae marrom.Apesar de sua idade, Qin Qin nunca tinha cruzado. Os cientistasdo Parque de Qinling, em Xian, começaram em fevereiro a busca de umapossível "namorada" para o raro animal, com a esperança de preservaros seus genes.A busca não deu resultados. Então, os especialistas tinhamdecidido inseminar artificialmente alguma fêmea de outra reserva como esperma do panda. O projeto estava agendado para a próximaprimavera, período de maior atividade sexual dos pandas.Segundo a Administração Florestal Estatal e o grupo ambientalistaWWF, cerca de 1.600 pandas gigantes, uma das espécies em maiorperigo de extinção do planeta, vivem nas montanhas da província deSichuan (sudoeste) e nos montes Qinling.

Fonte: www.g1.com


terça-feira, 17 de julho de 2007

MATANÇA DE GOLFINHOS NO LITORAL DO BRASIL


16/07/2007 - 22:49 - Pesquisadores do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) descobriram a matança de dezenas de golfinhos no Litoral Norte do país. Presos nas redes de pesca, animais morrem afogados, sem chance de defesa.

Imagens revelam a matança indiscriminada de golfinhos na costa do Amapá. Num único barco pesqueiro, foram mais de 80 capturados ilegalmente.

Para conseguir registrar o flagrante, um técnico contratado pelo Ibama acompanhou a pesca predatória durante vários dias. As imagens feitas na costa do Amapá mostram a matança de dezenas de golfinhos.

Presos às redes de pesca, os animais não conseguem subir à tona para respirar e morrem afogados. Quando as malhas são recolhidas, a confirmação de que os bichos não tiveram nenhuma chance. "Tá vindo mais um ali, tá vindo mais um, com esse são 42 agora."

O crime ambiental foi descoberto por pesquisadores do Ibama que estudam os impactos da pesca na região Norte. Só numa embarcação, foram 83 animais. Ainda em alto-mar os golfinhos são vendidos para outros barcos. A carne vai servir de isca para tubarões.

Uma das pessoas a bordo brinca com a situação. "Tô filmando, capitão. Tô filmando, cara! Todo mundo preso no final dessa filmagem (risos)."

"É crime sim. A pena chega até um ano. Se ocorrer morte do animal vai a um ano e quatro meses", disse Bertolino Neto, da delegacia do meio ambiente.

O Ibama diz que não multou ninguém porque ainda não conseguiu identificar as pessoas que estavam nos barcos. No Pará, pesquisadores sabem que a pesca ilegal de golfinhos também vem ocorrendo na costa do estado. O Ibama quer identificar os locais onde os animais vêm sendo abatidos para proibir a pesca nessas áreas.

"Nós vamos construir essas áreas de exclusão a partir de uma articulação com os próprios pescadores. É fundamental que o pescador saiba que aquela região que tem essa ocorrência, não pesque lá para que a gente possa compatibilizar a atividade de pesca com a conservação dos golfinhos", declarou Rômulo Neto, do Instituto Chico Mendes.

Partes dos golfinhos podem ser encontradas no mercado Ver-o-peso, em Belém. Os dentes são usados em bijuterias e os olhos viram pequenos amuletos vendidos ilegalmente. Uma mulher, que não quer aparecer, diz que negocia até 50 olhos por mês.

"Coloca na carteira, porta-cédula, que é pra atrair o dinheiro e atrai mulher também, geralmente os homens compram pra usar no bolso, pra atrair a mulher."

Crença popular que alimenta a perseguição aos golfinhos. "Nós precisamos ter um trabalho intenso de fiscalização sobre essa atividade e precisa um trabalho de educação ambiental com toda a sociedade pra que se mude esse comportamento e essa cultura", disse Neto.

Fonte: www.globo.com

(portal do G1)

terça-feira, 22 de maio de 2007

Conservar para não esgotar!


A estrutura, a distribuição, e a abundância da população de reticulatus de Oreaster (Linnaeus, 1758) em 47.157 ha do habitat da raso-água no arquipélago de Bocas del Toro, Panamá, foram avaliadas de maio a outubro 2000. O ciclo reproductive da estrela do mar foi estudado em Isla Solarte, fevereiro 2000 a fevereiro 2001. No total, 4.818 estrelas do mar foram gravadas com uma densidade média 149.7 de ind. ha-1, e uma população sobre de 7 milhões foi estimada para o arquipélago. O reticulatus do O. era ausente no ca. 50% das áreas avaliadas, possivelmente devido ao runoff elevado e ao sedimentation; a densidade a mais elevada foi observada em um regime do intermediário-intermediate-runoff (255 ind. ha-1). Aproximadamente 45% da população foi encontrado nos substrata dominados por seagrass (testudinum de Thalassia) e grosseiro, a areia calcareous, 51% ocorreu nos habitats onde os remendos do recife coral foram misturados com os seagrass, e 4% exclusivamente nos recifes corais. O tamanho médio, baseado no raio principal, era 9.5 cm (3-21 cm), com uma estrutura da população composta do ca. juveniles de 83% e adultos de 17%. O tamanho reproductive médio, medido como o raio principal, era 15 cm, e o mínimo era 7 cm. os machos e as fêmeas com um estágio máximo (iv) do desenvolvimento do gonad foram observados durante todo o ano. O índice do gonad mostrou três picos da atividade reproductive máxima, que não é comparável aos estudos de outros localities. O ciclo reproductive não pareceu ser relacionado à temperatura de água, que variou de 27°C a 30°C, mas pode responder mais pròxima às mudanças no rainfall local. Este relacionamento não era estatìstica significativo baseado neste estudo 1-year. Estes dados fornecem uma linha de base útil para a gerência de populações locais na cara de uma colheita crescente para o aquário de comércio e como lembranças.
Nos dias atuais, tal espécie é muito degrada, através da coleta idevida para a utilização das mesmas como ornamentação de instituições comercias e cerimonias religiosas.

Fonte: www.springerlink.com

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Atlas dos Recifes de Coral nas Unidades de Conservação Brasileiras

Os recifes de coral constituem-se em importantes ecossistemas, altamente diversificados, tanto no nível local quanto no regional e, principalmente no global. Por abrigarem uma extraordinária variedade de plantas e animais são considerados como o mais diverso habitat marinho do mundo, e por isso mesmo, possuem grande importância econômica, pois representam a fonte de alimento e renda para muitas comunidades. Uma de cada quatro espécies marinhas vive nos recifes, incluindo 65% dos peixes. Os recifes estão para o ambiente marinho da mesma forma que as florestas tropicais estão para os ambientes terrestres, ou seja, os maiores centros de biodiversidade do planeta.



Apesar de toda sua importância, os ambientes recifais em todo o mundo vêm sofrendo um rápido processo de degradação através das atividades humanas.Cerca de 27% dos recifes de coral mundiais estão definitivamente perdidos, conforme o Global Coral Reef Monitorinng Network (GCRMN), uma rede de governos, organizações não-governamentais (ONGs), institutos e indivíduos que monitoram a saúde dos recifes. Em razão da riqueza biológica dos recifes de coral essas perdas extensas inevitavelmente também afetam de modo grave muitas outras espécies.A degradação dos recifes de coral está intimamente ligada às atividades humanas e econômicas. Os oceanos em aquecimento, provavelmente o resultado da mudança climática, estressam os corais a ponto de expelirem as algas que os habitam (as zooxantelas), deixando-os “branqueados”. O branqueamento de 1998, um dos anos mais quentes da história, danificou imensas áreas de coral em todo o mundo, aumentando seriamente a quantidade de recifes danificados. Poluição de nutrientes e sedimentos, mineração de areia e rocha e o uso de explosivos e cianeto (ou outras substâncias tóxicas) na pesca, também estressam os recifes mundiais.Ao mesmo tempo, a perda de corais prejudica as perspectivas de uma vida melhor para as populações costeiras. Quase meio bilhão de pessoas vivem num raio de 100 quilômetros de um recife de coral, e muitos dependem deles para alimentação e emprego. Só no Brasil, 18 milhões de pessoas dependem direta ou indiretamente desses ambientes. Cerca de um quarto do pescado nos países em desenvolvimento, dentre eles o Brasil, vem de áreas de coral que proporcionam alimentos para aproximadamente um bilhão de pessoas, só na Ásia. Os recifes protegem as praias da erosão e ajudam a produzir as areias finas que as tornam atraentes para o turismo, uma fonte principal de receita de muitos países tropicais. Em geral, os bens e serviços gerados pelos recifes foram avaliados, e 1997, em US$375 bilhões anuais.Sem uma ação “gerencial urgente” para conter o dano, a GCRMN calcula que a parcela de recifes perdidos atingirá 40% até 2010. Alguns desses recifes têm uma chance “razoável” de recuperar a saúde – mas só se não forem logo estressados novamente, algo difícil de assegurar num mundo em aquecimento, porém, mesmo no cenário mais otimista, 11% dos recifes mundiais são hoje considerados como irremediavelmente perdidos (Wilkinson, 2000).






Fonte: http://www.mma.gov.br



quinta-feira, 19 de abril de 2007

Gymnodinium sanguineum

O jornal do Microbiology de Eukaryotic

Infecção do sanguineum de Gymnodinium pelo sp de Dinoflagellate Amoebophrya.: Efeito do ambiente nutriente na geração Tempo do Parasite, na reprodução, e no Infectivity

A. Departamento do Oceanography, universidade nacional de Kunsan, Kunsan 573-701, Coreia, centro de pesquisa ambiental Smithsonian do B., caixa 28 do P.O., Edgewater, Maryland 21037, EUA

A preliminar tenta cultivar o sp de Amoebophrya., um parasite do sanguineum de Gymnodinium da baía de Chesapeake, indicado que o sucesso pode ser influenciado pela qualidade de água. Para explorar essa possibilidade, nós determinamos o tempo de desenvolvimento, a saída reproductive, e o infectivity do progeny (isto é dinospores) para o sp de Amoebophrya. mantido no sanguineum do G. crescido em quatro meios de cultura diferentes. A duração da fase intracellular do crescimento do parasite não mostrou nenhuma diferença significativa entre tratamentos; entretanto, o tempo requerido para a conclusão de gerações múltiplas do parasite, com tempo decorrido ao meio da terceira geração que é mais curta em meios nutriente-replete. Os Parasites dos anfitriões crescidos no meio nutriente-replete produziram também três a quatro vezes mais dinospores do que aquelas que infecting anfitriões sob condições do baixo-nutriente, com valores médios de 380 e 130 dinospores/anfitrião, respectivamente. O biovolume relative to do anfitrião da produção de Dinospore diferiu também, com valores peak de 7.4 por o anfitrião 1.000 μm3 para o meio nutriente-replete e de 4.8 por o anfitrião 1.000 μm3 para meio nutriente-limitado. Além disso, os dinospores produzidos por parasites do “elevado-nutriente” tiveram uma taxa mais elevada do sucesso do que aqueles dados forma por parasites do “baixo-nutriente”. Os resultados sugerem esse sp de Amoebophrya. é adaptado bem às populações do sanguineum da façanha G. em ambientes nutriente-enriquecidos.

Keywords: Flores Algal, nível da infecção, parasitism, phytoplankton

Recebido: Novembro 10, 1999; Recebido: Junho 6, 2000; Aceitado: Junho 6, 2000

Fonte: www.bioone.org ( BIOONE Online Journals).

Novas manchas em Saubara.

Manchas vermelhas voltam a aparecer nas praias

Os técnicos do CRA que passaram 24 horas no mar fazendo o perfilamento das manchas vermelhas que voltaram aparecer no mar em Saubara, Monte Cristo e Barra do Paraguaçu encaminharam nesta terça-feira, dia 17, as amostras para os laborátórios do Senai/Cetind, BMA e Hydros para análises técnicas, que deverão estar concluídas daqui a uma semana.

No final da tarde da última sexta-feira, dia 13, o secretário de Meio Ambiente do município de Saubara, João Carlos Reis, comunicou ao Centro de Recursos Ambientais – CRA o retorno de novas manchas vermelhas / ferruginosas e de imediato, uma equipe de plantão de emergência do CRA foi deslocada até às praias com a finalidade de fazer um monitoramento técnico por 24 horas da disponibilidade de oxigênio nas manchas encontradas.

No sábado, dia 14, a diretora Geral do CRA, Beth Wagner, acompanhada de nova equipe técnica, realizou um sobrevôo na região confirmando o surgimento de algumas manchas, mas não foi verificado a mortandade de peixes.

Segundo a coordenadora de Fiscalização, Carla Fabíola, desde a tarde do último domingo, dia 15, está sendo feito o perfilamento do oxigênio na lâmina d’água que possibilitará verificar as suas concentrações de hora em hora, a cada metro, para se conhecer os fatores físico-químicos, tais como: pH, temperatura, e OD - oxigênio dissolvido - dentre outros.

Fonte: http://www.seia.ba.gov.br/noticias



Gymnodinium sanguineum

Fonte da imagem: http://www.seia.ba.gov.br/noticias

Mortandade de peixes foi provocada pela maré vermelha

Grandes concentrações de algas reduziram o oxigênio disponível na água, devido à decomposição da matéria orgânica

Um fenômeno natural conhecido como maré vermelha foi a causa da mortandade de peixes na Baía de Todos os Santos, verificada desde o início do mês de março. A constatação está no laudo técnico divulgado ontem pelo Centro de Recursos Ambientais (CRA), detalhando que a ocorrência é resultado das altas concentrações da espécie de microalgas Gymnodinium sanguineum no mar.

Em altas densidades, essas algas produzem grande quantidade de matéria orgânica, o que causou a obstrução das brânquias dos peixes, levando-os à morte por asfixia. A situação foi agravada ainda pela redução do oxigênio disponível na água, em função da decomposição da matéria orgânica gerada.

Uma equipe multidisciplinar trabalhou nos estudos e na elaboração do laudo técnico, com a participação de professores dos institutos de Química e de Biologia da Universidade Federal da Bahia (Ufba), da Escola de Medicina Veterinária da Ufba, da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), de Santa Catarina, e do Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (Cefet).

O professor Eduardo Mendes da Silva, do Instituto de Biologia da Ufba, afirmou que a maré vermelha ocorre, principalmente, por conta das condições climáticas estáveis e do aumento de nutrientes na água. "A estabilidade climática verificada no mês de março colaborou para a reprodução intensa das algas. Foram praticamente 30 dias sem as costumeiras chuvas e os ventos fortes", disse.

"As algas chegam a um grau de concentração máximo de 3 milhões de células por litro", explicou o oceanógrafo e professor da Univali, Luís Proença. O laudo concluiu também que, no fenômeno ocorrido na Bahia, os danos decorrentes afetam apenas o ecossistema, diferentemente da maré vermelha verificada em Santa Catarina, em janeiro deste ano, quando as microalgas produziram toxinas que contaminaram ostras e mexilhões. Nesse caso, o consumo dos mariscos afetaria a saúde humana.

A principal região afetada pelo fenômeno foi a desembocadura do canal de São Roque do Paraguaçu, entre Salinas da Margarida e Santo Amaro, passando pelas localidades de Bom Jesus dos Pobres, Cabuçu, Saubara, Itapema , Acupe e outras áreas adjacentes. A maré vermelha também provoca alteração na coloração da água.

O trabalho de monitoramento das águas da baía continua. Na segunda-feira, está marcada uma reunião do Conselho Gestor da Área de Preservação Ambiental (APA) da Baía de Todos os Santos. Na ocasião, será discutida a elaboração de um plano de manejo e recuperação das águas, para evitar o lançamento de detritos e combater a poluição.

Depois da divulgação do laudo técnico, Juliano Matos afirmou que a assistência do Governo do Estado às populações prejudicadas pela mortandade de peixes está mantida. Até agora, mais de 10 mil cestas básicas já foram distribuídas às famílias das regiões afetadas.

CONCLUSÕES SOBRE A INVESTIGAÇÃO DO EPISÓDIO DA MORTANDADE DE PEIXES NA BAÍA DE TODOS OS SANTOS

Os estudos realizados pelas equipes do CRA, Ibama e DPT, em colaboração com professores da Furg, Ufba, Univali, Cefet, técnicos do Projeto Mama e outras instituições, concluíram que a causa da mortandade de peixes no noroeste da Baía de Todos os Santos (BTS) foi a floração de um dinoflagelado, Gymnodinium sanguineum. A presença deste organismo em altas densidades causa alteração na cor da água, que provoca o aparecimento de manchas de coloração avermelhada, típicas do fenômeno conhecido como maré vermelha.

As marés vermelhas ocorrem em diversas regiões costeiras e oceânicas do mundo e podem ser causadas quando as microalgas do plâncton encontram um ambiente favorável, como, por exemplo, riqueza em nutrientes e condições oceanográficas estáveis. As microalgas são organismos unicelulares e microscópicos – 20 vezes menores do que a cabeça de um alfinete –, que constituem a base da cadeia alimentar aquática. Algumas espécies podem produzir toxinas ou ser nocivas aos organismos aquáticos.

A mortandade dos peixes observada na BTS, a partir do dia 6 de março, propiciou, primariamente, as altas densidades da espécie Gymnodinium sanguineum (máximo de 3 milhões de células por litro). Nessas altas densidades, as microalgas produzem grande quantidade de matéria orgânica, que causa a obstrução das brânquias dos organismos aquáticos, levando-os a morrer por asfixia.

A situação foi agravada pela redução do oxigênio disponível na água, em função da decomposição da matéria orgânica gerada. Esse quadro tipifica uma ocorrência clássica de maré vermelha.

O evento se concentrou na região da desembocadura do canal de São Roque do Paraguaçu, entre Salinas da Margarida e Santo Amaro, incluindo as localidades de Bom Jesus dos Pobres, Cabuçu, Itapema e Acupe. Posteriormente, outras comunidades adjacentes foram afetadas. No momento, há sinais de que as manchas antes presentes na região retrocederam e foram dispersadas com redução significativa de suas densidades originais.

O organismo em questão não produz toxinas, não representando, dessa forma, riscos à saúde humana. Sem embargo, não há registros de intoxicação humana nas localidades atingidas que possam ser relacionados ao caso em questão. Os efeitos foram limitados aos peixes, suas larvas, alguns crustáceos e organismos do zooplâncton. Embora não seja possível determinar eventuais padrões de recorrência ou repetição do evento, cabe afirmar que os efeitos agudos que existiram não mais estão presentes.

Os efeitos nocivos causados por essa floração estão de acordo com relatos científicos encontrados para outros lugares do mundo. Embora algumas espécies de microalga possam produzir toxinas e essas afetem o ser humano, este não foi o caso para a BTS.

Caso recente de maré vermelha com produção de toxinas ocorreu em Santa Catarina, em janeiro de 2007, quando ostras e mexilhões foram afetados, levando as autoridades à suspensão da comercialização e consumo dos mariscos. Nesse caso, não houve mortandade de peixes.

Assim, a partir das análises realizadas, foi verificado que o evento ocorrido na BTS não causa problemas ao ser humano. Portanto, não há restrição à utilização das praias para o banho de mar.

Por fim, os estudos realizados não encontraram indícios de que o consumo do pescado represente riscos à saúde humana, apesar de o Ibama manter o decreto da suspensão da pesca na BTS por um período de dois meses, a contar de 29 de março."

Fonte: www.seagri.ba.gov.br

Maiores Informações acesse o site: www.sccoos.org/data/chlorophyll



terça-feira, 3 de abril de 2007

ESPAÇOS QUE DESENVOLVEM ATIVIDADES REALICIONADAS AO ENSINO DE CIÊNCIAS


UNIVERSIDADE DO PARÁ
ENDEREÇO: http://www.uepa.br
INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
OFRETA DO CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS NATURAIS
CRIAÇÃO:
Resolução CONSUN nº. 277 de 12/12/98
RECONHECIMENTO:
Resolução- MEC nº 433 de 23/10/03
ANO DE IMPLANTAÇÃO:
2001
TURNO:
Matutino/ Vespertino/ Noturno
DURAÇÃO:
Mínima: 4 anos/ Máxima: 7 anos
CARGA HORÁRIA:
Teórica: 2.750
PRÁTICA: 540
TOTAL DO CURSO:
3.560
Nº DE ALUNOS POR TURMA:
Teórica: 50/ Prática:

MUSEU DE CIÊNCIAS NATURAIS
ENDEREÇO ELETRÔNICO:
http://www.pucminas.br/museu
NFORMAÇÕES ADICIONAIS:
Criado em 1983, o Museu de Ciências Naturais PUC Minas reabriu suas exposições à comunidade em agosto de 2002, no novo prédio especialmente projetado para o desenvolvimento de suas atividades de pesquisa, educação e lazer cultural.
ENDEREÇO:
Avenida Dom José Gaspar, nº 290
Bairro Coração Eucarístico
CEP: 30535-160
Belo Horizonte
CONTATOS:
Telefone geral: (31)3319-4152
Fax: (31)3319-4983
E-mail: museu@pucminas.br
Setor de Educação: (31)3319-4520
E-mail: mcn.educação@pucminas.br

CEASB - Centro de Educação Ambiental São Bartolomeu
O Parque Metropolitano São Bartolomeu-Pirajá está diretamente ligado à
história e à cultura da Bahia.
ENDEREÇO:
Praça Inocêncio Galvão, Nº 42, Largo 2 de Julho.
Salvador - Bahia. CEP: 40.000-000.
CONTATO:
Tel. 321-9903; ceasb@hotmail.com

RESERVA ECOLÓGICA DE SAPIRANGA
INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
Localizada em Praia do Forte, a Reserva Ecológica Sapiranga é formada
por 600 hectares de mata atlântica.
ENDEREÇO:
Saia de Praia do Forte e percorra 3 km até alcançar a Linha Verde
(BA 099), siga 2 km no sentido sul até a entrada à direita, para a via de acesso
ao Centro de Visitantes, e percorra mais 600 m até a guarita de entrada.
CONTATO:
Tel: (71) 3272-0020 / 3494-6249 / 9976-9450
Site: www.campingreservadasapiranga.cjb.net
E-mail: campingreservadasapiranga@yahoo.com.br

CONDER - PARQUE METROPOLITANO DE PITUAÇU
INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
Parque de Pituaçu é um dos raros parques ecológicos
Brasileiros, situados em área urbana. São 450 hectares de área preservada, com
remanescentes de Mata Atlântica e uma grande variedade de árvores
frutíferas, como mangueira,cajueiros e goiabeiras, além de diversos
coqueiros, dendezeiros e palmeiras.
CONTATO:
www.conder.ba.gov.br/parque_pituacu

MUSEU NÁUTICO DA BAHIA
ENDEREÇO:
Praça Almirante Tamandaré, s/nº, Forte Santo Antônio da Barra/Farol da
Barra.
CONTATO:
Tel.: (71) 264-3296. Funcionamento: terça a domingo, das 9 às 21h

MUSEU DE ARTE MODERNA DA BAHIA
ENDEREÇO:
Av. Contorno - Solar do Unhão
CONTATO:
Tel.: (71) 329-0660 Fax: 329-0733
Funcionamento: terça a sexta, das 13 às 19 h.
Sábado e domingo, das 14 às 20h. Entrada franca.

MUSEU DE ARQUEOLOGIA E ETINOLOGIA DA UFBA

INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
O Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal da Bahia, MAE, funciona em prédio onde foi instalado, no século XVII, o Real Colégio das Artes (Colégio dos Jesuítas).

ENDEREÇO:
Terreiro de Jesus
Centro Histórico de Salvador
Telefax: (071) 321-3971
CEP:40025.010
Diretor: CARLOS CAROSO


Pescadores penam com desastre ambiental



Thiago Fernandes

"Na semana passada, o rapaz do açougue reforçou o estoque de carne. Eu pensei que era uma boa idéia, já que o pessoal está evitando o peixe por causa da contaminação. Mas não vendeu nada, porque ninguém tem dinheiro nem para comprar comida aqui". A declaração do pescador Pedro Celestino Soares reflete o impacto da queda na venda do pescado no município de Saubara, a 110 km de Salvador.

A cidade é a mais afetada pelo desastre ambiental que resultou na morte de 50 toneladas de peixes nos últimos 15 dias na região da Baía de Todos os Santos. Dos 12 mil habitantes da cidade, cerca de 3 mil vive exclusivamente da pesca, que está suspensa desde o dia 17 de março. A situação levou o município a decretar estado de emergência na última sexta-feira, juntamente com Santo Amaro e Madre de Deus. O problema também foi registrado em Salinas das Margaridas.

De acordo com pescadores de Saubara, essa é a pior crise já enfrentada no município. Pescador há 50 anos, Everaldo Conceição, de 59, conta que nos últimos 15 dias a única renda que obteve foi de R$ 50 pelo serviço de limpeza de um terreno baldio na cidade. "Não sei mais o que fazer. A situação está muito difícil para todo mundo. Ninguém tem dinheiro para nada", lamenta. Em sua casa, além dele e da esposa, moram mais 11 filhos e quatro netos. Todos os que estão em idade de trabalhar são pescadores. "Está muito complicado. Eu aceito qualquer serviço para poder levar comida para casa", afirma. Para não passar fome, Conceição admite estar se alimentando de peixes que, segundo ele, não estariam contaminados. "Não dá para vender, mas nós sabemos quais são os que foram afetados pelo problema. Morrer de fome é que não dá, não é mesmo?", questiona.

Conceição é um dos que aguardavam nesta terça-feira receber a senha para receber uma das 2 mil cestas básicas encaminhadas para o município pelo Governo Federal. A distribuição deverá começar nesta quarta. A maior parte das pessoas na fila em frente à sede da colônia de pescadores do município, no entanto, eram esposas dos pescadores. É o caso da dona-de casa Genoveva Gonçalves, que estava há mais de uma hora na fila aguardando pela senha. "A gente não tem outra opção. Está todo mundo esperando essa cesta, porque tem gente que não tem mais comida para colocar no fogo", relata.

Na cidade, a maior parte dos peixes mortos apareceu na praia do distrito de Cabuçu, a 6 km da sede do município. Para Fábio Cruz, proprietário de uma barraca de praia, a situação agravou a queda do turismo no local. "Nós aqui dependemos dos visitantes para sobreviver. São eles que trazem o dinheiro que sustenta a vila", afirma. Em sua barraca, Cruz costumava vender em média 20 engradados de cerveja aos domingos. Neste último fim de semana, vendeu duas garrafas. "A maioria dos barraqueiros aqui não estão nem abrindo a barraca", conta.

Segundo os pescadores da região, o momento crítico da mortandade de peixes já passou. "Na semana passada, não dava nem para ver a areia da praia de tanto peixe morto que tinha aqui", conta o pescador Paulo Benedito dos Santos. "Agora, quem vai para o mar até que consegue alguma coisa, mas só pega para comer, porque ninguém quer comprar sem ter a certeza de que o peixe está bom", complementa. Segundo ele, alguns barcos chegavam a tirar do mar mais de uma tonelada de peixe antes do desastre. "Agora, o jeito é esperar pela ajuda do governo", diz.

Para o diretor da colônia de pesca da cidade, Michel Rodrigues, as cestas básicas são necessárias, mas a medida está longe de resolver o problema. "Ninguém aqui quer ficar dependendo da ajuda dos outros para sobreviver. Todos querem trabalhar, mas não têm condições no momento. E além da alimentação, há o problema dos outros compromissos, como as contas de água e luz ", diz. Para minimizar o caso, o Centro de Recursos Ambientais (CRA) negocia com a Coelba e a Embasa a anistia das contas de luz e água dos moradores dos locais afetados pelo problema, mas as empresas ainda não se posicionaram sobre a solicitação.

Análises

Nesta terça-feira, técnicos do setor de crimes contra o meio ambiente da Polícia Técnica estiveram na praia de Cabuçu para recolher amostras de peixes frescos para estudo anátomo-patológico. De acordo com a coordenadora do setor, Daniela Falcão, a nova análise vai procurar resíduos de microorganismos nos animais que indiquem a presença anormal de algas no mar, a chamada maré vermelha.

Daniela explica que esta deve ser a causa provável da morte dos peixes, ao se analisar a forma como os peixes morreram. "Essas algas liberam na água uma toxina que mata os peixes de uma forma aguda, ou seja, uma grande quantidade em um curto espaço de tempo", afirma. De acordo com a coordenadora, os casos de contaminação por produtos químicos normalmente provocam a morte contínua e menos intensa dos animais. "Nas primeiras análises da água, dos sedimentos e dos peixes não encontramos nada que indicasse a causa da morte em massa, mas também não descartamos nenhuma hipótese", diz.

Outras análises estão a cargo do Centro de Recursos Ambientais (CRA), que solicitou um prazo de 15 dias para apresentar os resultados das análises para busca de agentes de contaminação. O órgão informou, por meio de sua assessoria de imprensa que, depois do desastre, vistoriou todas as empresas localizadas no entorno da Baía, mas que não encontrou nenhum foco de contaminação.
27/03/2007 - 18:09



Fonte:www.atarde.com.br

segunda-feira, 19 de março de 2007

Ensino de ciência busca seu eixo

Ciência em crise!!!

Pesquisadores discutem em todo o mundo como melhorar o aprendizado da disciplina

Renata Cafardo

A crise mundial do ensino de ciências pode ficar mais evidente com os resultados da maior avaliação internacional de educação, o Pisa, que será realizado em agosto em 57 países. Especialistas brasileiros e estrangeiros estão certos de que a ciência da sala de aula é abstrata e distante demais da ciência real. A curiosidade das crianças não é aguçada, há cada vez menos professores interessados em ensinar a disciplina e, conseqüentemente, cada vez menos cientistas.
O Brasil terá cerca de 12 mil estudantes de 15 anos no Pisa, que é realizado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômicos (OCDE) desde 2000 e neste ano será focado em ciência. Eles serão questionados sobre assuntos como a razão da escuridão e da claridade na Terra e clonagem. “No Brasil, os materiais são insuficientes, os professores não foram bem formados, não se incentiva o ensino de ciência na escola pública”, diz a secretária paulista de Ciência e Tecnologia, Maria Helena Guimarães de Castro.

Segundo pesquisas da Fundação Getulio Vargas (FGV), só 5,4% das escolas públicas de ensino fundamental e 37% das de ensino médio têm laboratório de ciência. No setor privado, os índices são de 31% e 66%, respectivamente. O governo federal só em 2005 passou a comprar livros didáticos para o ensino médio, mas apenas para português e matemática. Biologia deve começar no ano que vem.

“A ciência serve para desenvolver na criança a curiosidade pela informação”, diz Maria Helena. “Ela dá condições para entendermos riscos e benefícios, sem acreditar demais nas coisas ou desacreditar totalmente”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Ennio Candotti.

Para o vice-ministro de Educação, Ciência e Tecnologia da Argentina, Juan Carlos Tedesco, o conhecimento científico é essencial para o exercício da cidadania. “Para fazer uma decisão consciente e reflexiva é necessário ter domínio de conhecimentos técnico-científicos. Hoje, os riscos enfrentados pela sociedade estão relacionados a eles, como aids, vaca louca, buraco na camada de ozônio, destruição nuclear.”

Na sexta-feira, a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) publica trabalho de Tedesco sobre o ensino de ciência. A Argentina participa do Pisa este ano e, como o Brasil, teme maus resultados. O ensino na área também preocupa os EUA (ver texto abaixo). Um documento recente do governo do país pede o recrutamente de 10 mil professores de matemática e ciência, com bolsas para aspirantes à carreira. Na Alemanha, o número de estudantes de física caiu um terço nos anos 90 e na França, tem diminuído a quantidade de candidatos a carreiras científicas nas universidades.

MAIS DISCUSSÃO

“Há falta de professores de ciência no mundo todo. Pessoas que têm conhecimentos em física, química ou biologia têm outras oportunidades de emprego que pagam melhor”, diz o educador inglês Jonathan Orborne, do King´s College, em Londres, cujos livros foram fonte para os elaboradores do Pisa e que esteve no Brasil este mês. Para ele, a ciência às vezes se torna difícil de ensinar porque os resultados são exatos, sem interpretações. “A ênfase fica em passar informações. Mas o professor pode se preocupar menos em passar a idéia correta e mais em discutir porque outra idéia está errada”, diz. “Os jovens gostam de discussão.”

A Sangari, uma multinacional inglesa que desenvolve metodologias educacionais, começou há nove anos um projeto de ensino de ciência no Brasil. Os professores são treinados a incentivar o aluno a formular hipóteses, fazer pesquisas e registrar seus métodos e conclusões, como no Colégio Stella, na Freguesia do Ó.

O programa foi avaliado positivamente pela Unesco e está em 200 escolas. “Eu acho até bom que não haja laboratórios nas escolas. A melhor maneira de fazer ciência é fora do laboratório para que a criança perceba que ela faz parte da vida dela”, diz Ben Sangari, presidente da empresa.
Foram escolhidas, por sorteio, 633 escolas públicas e privadas do País para participar do Pisa. Ele é feito pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais do Ministério da Educação (Inep/MEC)

Fonte: http://www.estado.com.br ( O Estado de S.P)

sexta-feira, 16 de março de 2007

Bebês tigres ameaçados nascem na Indonésia

Criador segura filhotes de apenas duas semanas que nasceram em zoológico indonésio. (Foto: Reuters)

Tigres-de-Sumatra estão extremamente ameaçados pela extinção.
Restam apenas 400 animais da espécie no mundo.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias


... até que enfim uma boa notícia...
A Índia está criando uma reserva natural especial para tigres considerados muito velhos para caçar. O objetivo da reserva no Delta de Sunderbans, no leste do país, é proteger do risco de extinção a população do felino. Estimativas oficiais indicam que existem hoje 3.700 tigres na Índia, enquanto ambientalistas dizem que o número real está mais próximo de 2.000.


ONGs pedem embargo ao comércio de tigres

Fonte da imagem:http://www.duiops.net

Grupos que monitoram o comércio de espécies ameaçadas de extinção pediram à China nesta segunda-feira (12) que resista às pressões para relaxar o embargo ao comércio de partes de tigres, afirmando que as restrições têm ajudado o felino a sobreviver.

"No começo dos anos 90, nós temíamos que a demanda dos chineses por partes de tigres levasse a espécie à extinção até o novo milênio", declarou Steven Broad, diretor-executivo da TRAFFIC, um programa de monitoramento criado pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF) e pela União de Conservação Mundial (IUCN).

"O tigre sobrevive hoje principalmente devido à ação pronta, restrita e comprometida da China. Derrubar o embargo e permitir qualquer tipo de comércio de produtos de tigres criados em cativeiro seria desperdiçar todos os esforços que a China investiu em preservar tigres selvagens. Seria uma catástrofe para a conservação do tigre", acrescentou.

A TRAFFIC, com sede em Gland, na Suíça, anunciou em entrevista coletiva que há evidências de que investidores de "fazendas de criação de tigres" na China estariam insistindo na legalização para comercializar os produtos dos estabelecimentos.

Segundo estimativas, cerca de 4.000 tigres estão cativos nas fazendas. Ossos de tigre e outras partes são utilizados para medicamentos e afrodisíacos. O governo chinês tem trabalhado arduamente para apagar as superstições e promover substitutos, comentou a TRAFFIC.

Cientistas da organização descobriram que menos de 3% das 663 drogarias e negociantes dizem ter produtos com base em partes de tigres estocados e a maioria dos comerciantes está ciente de que os tigres são protegidos por lei e o comércio de produtos derivados do corpo do animal é ilegal.

"Permitir o comércio de partes de tigres, mesmo de tigres criados em cativeiro, aumentaria a demanda pelos produtos", explicou Susan Lieberman, diretora do programa global de espécimes da WWF.

"E um mercado legal na China daria margem a caçadores matarem tigres selvagens, pois é impossível diferenciar no mercado produtos feitos de tigres de cativeiro e de selvagens", concluiu.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias

GELEIRAS SUECAS DERRETEM E INDICAM AÇÃO DO AQUECIMENTO GLOBAL

Geleiras derretendo na Antártida

As geleiras suecas estão derretendo a uma taxa que sugere modelos de aquecimento global, alertaram cientistas nesta quarta-feira.

"No passado as geleiras do norte (da Suécia) mostravam um padrão que não correspondia aos modelos de mudança climática (provocada pelo aquecimento global), poderiam até mesmo ser usadas como um argumento contra o aquecimento global. Mas agora, dados dos últimos anos mostram uma mudança, que se encaixa perfeitamente bem como os modelos de mudança climática", disse à AFP o professor de glaciologia Per Holmlund, da Universidade de Estocolmo.

Medições provisórias da geleira Tarfala, no norte da Suécia, demonstram um derretimento de um metro no último ano. "O derretimento (de geleiras suecas) tem sido particularmente forte este ano" e medições similares foram registradas nos últimos cinco a seis anos, disse Holmlund.

Nos últimos seis anos, as geleiras da Escandinávia derreteram a uma taxa similar à das geleiras dos Alpes e da América do Norte nos anos 1980. Os cientistas da Universidade de Estocolmo têm feito leituras contínuas de 20 das 300 geleiras suecas desde 1946. O grupo coleta registros detalhados da geleira Tarfala, em particular, a maior da Suécia, medindo três quilômetros quadrados.

A versão definitiva da descoberta desta quarta-feira será apresentada em dezembro no Serviço Mundial de Monitoramento de Geleiras, na Universidade de Zurique, Suíça.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias

2007 deve ser o ano mais quente da história.


O mundo deve passar pelo ano mais quente de sua história em 2007, segundo previsão do Departamento Britânico de Meteorologia (Met Office).

Um período quente maior deve ocorrer em virtude dos efeitos causados pelo El Niño, fenômeno meteorológico que aquece as águas do Oceano Pacífico e eleva as temperaturas de todo o planeta.

Segundo o Departamento de Meteorologia, há 60% de chances de que a temperatura média da Terra bata o atual recorde, que é de 1998.

A temperatura global deve passar cerca de 0,54ºC em relação à média de longo prazo, que é de 14 graus. Em 1998, esse valor foi superado em 0,52ºC.

A projeção anual foi feita pelo Centro Hadley de Pesquisa de Variação Climática em conjunto com a Universidade de East Anglia.

Efeito El Niño

Segundo Chris Folland, diretor do Centro Hadley de Pesquisa de Variação Climática, a previsão é feita primordialmente em dois fatores.

O primeiro é a emissão de gases na atmosfera, que ocasiona o Efeito Estufa.

“Este é um método estatístico. É um número que representa o aquecimento da atmosfera”, disse.

“O outro fator que permite essa previsão é o fato de que este ano terá a influência do El Niño”, explicou o pesquisador.

O El Niño ocorre por causa da chegada de águas mais quentes do que o normal, vidas da América do Norte, à costa da América do Sul. O fenômeno é descrito como a maior influência na alteração anual do clima global.

A Organização Meteorológica Mundial disse que o fenômeno deve continuar no primeiro trimestre do ano, o que deve causar alterações futuras. “Há um intervalo considerável, que pode levar quatro meses ou mais, entre o El Niño e o aquecimento climático”, afirmou Folland.

“Para se avaliar o impacto do fenômeno, nós usamos um método estatístico, baseado em aferições de temperaturas nas regiões onde ele acontece e também um complexo método matemático”.

Ele contou que a previsão tem sido ajustada levando-se em conta os dados dos últimos 50 anos.

“Nós conferimos esta previsão três vezes, atualizando-a mensalmente e ela se mostrou completamente estável”, disse.

A avaliação de que 2007 “tem 60% de chances de ser mais quente do que 1998” é mais provável de acontecer do que dar errado.

A previsão feita pelo Hadley Centre nos últimos sete anos e a margem de erro tem sido de 0,06ºC.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia

quinta-feira, 15 de março de 2007

Simpático urso

Fonte da imagem: http://images.google.com.br

Panda-gigante
(Ailuropoda melanoleuca). Sua característica pacifica, jeito brincalhão, a pelagem preta e branca e focinho parecido com os dos ursinhos de pelúcia, fazem o sucesso do panda.

Habitat
Hoje são encontrados apenas no sudoeste da China, nas serras de Minshan, Qinling, Qionglai, Liangshan, Daxiangling e Xiaoxiangling.

Alimentação
Herbívoro, se alimenta quase que exclusivamente de cerca de 30 espécies de bambu (99% de sua dieta).
Sabe-se que o panda também utiliza insetos e ovos como fonte de proteína.

Ele consome cerca de 40 quilos de bambu em 14 horas.

Reprodução
A primavera é o período de reprodução do panda, sua gestação é em media de 135 dias. Nascem um ou dois filhotes.
A mãe-panda opta
por criar um único filhote. O filhote rejeitado é abandonado à morte.
Ao nascer, o ursinho pesa entre 90 a 130 gramas e é quase pelado. Quando adulto pesa entre 70 e 125 kg e chega a medir até 1,90 m de comprimento.

Em cativeiro
Apenas 10% dos pandas em cativeiro conseguem cruzar naturalmente e 30% das fêmeas engravidam. Mais de 60% dos pandas cativos não demonstram qualquer desejo sexual.

Ameaça
A baixa taxa de natalidade, a alta taxa de mortalidade infantil e a destruição de seu ambiente natural colocam o panda sob ameaça de extinção.

Estima-se que na China vivem 1.596 pandas selvagens. Fonte: http://www.an.com.br/2007

Desastre ecológico e econômico na Lagoa de Araruama.

Data: 17/ 01/ 2007

Mortalidade em massa de peixes e camarão por Adriana Saad - Bióloga Chico Pescador - UEPA No dia 14 de janeiro de 2007, foi constatado o maior desastre ambiental registrado na Lagoa de Araruama, acarretando, conseqüentemente um dos maiores desastres econômicos para o setor da pesca da região, representado por cerca de 3.000 pescadores ao longo dos 220 km² do sistema lagunar. A partir de uma vistoria ao longo da orla da Lagoa de Araruama, realizado pela bióloga Adriana Saad e pelo coordenador de pesca da UEPA (União das entidades de pesca e aqüicultura do Rio de Janeiro), Chico Pescador, ambos integrantes da ONG VIVA LAGOA, foi constatado que ocorreu um grande despejo de substância ou composto tóxico entre a região de Cabo Frio e São Pedro da Aldeia. As hipóteses mais prováveis são: 1 – Ocorrência de grande desejo de amônia, juntamente com a presença de carga orgânica em decomposição, proveniente do extravasamento dos pontos de captação de esgotos do sistema PROLAGOS devido ao elevado índice pluviométrico causando baixa total de oxigênio, matando os peixes; 2 – O despejo de substâncias químicas através das refinarias de sal; 3 – O despejo de substâncias químicas nas obras do aeroporto (relato da população local). A vistoria técnica constatou que a maior concentração de siri, camarão e peixes mortos, tanto de fundo, quanto de superfície, foram encontrados entre a Praia da Siqueira em Cabo Frio e Praia Linda em São Pedro da Aldeia, e no entorno da praia do Sudoeste em Cabo Frio, onde foi estimado a morte, em média, de 12 toneladas de pescado em um percurso de 38 km (sem contar os peixes que ainda estão mortos no fundo da lagoa). Estes peixes estavam em estado avançado de decomposição, cerca de 2 a 3 dias, demonstrando que o evento ocorreu aproximadamente há 3 dias. Encontramos espécies mortas: Perumbebas, Carapebas, Tainhas, Sardinhas, Carapicus, Manjubas, Ubaranas, Baiacus, Camarões e Siris. Nas regiões mais afastadas como Iguaba Grande, Araruama e Arraial do Cabo, foi constatado a morte de peixes de superfície, como a sardinha, onde foi estimada a perda de 7 toneladas de pescado em média, sem levar em consideração os peixes que ainda estão na massa d’água. Os peixes encontrados nesta área estavam recém mortos, indicando que estas regiões estavam sofrendo ação indireta do evento. Provavelmente o acumulo de peixes na beira da praia irá aumentar nos próximos dias, pois a massa d’água está repleta de peixes mortos. A perda ambiental é lamentável. A lagoa encontrava-se em fase de recuperação após longos seis anos de graves problemas ambientais ocasionado pelo constante e intenso despejo de efluentes doméstico AS LAGOAS COSTEIRAS SÃO ECOSSISTEMAS FRÁGEIS E DE GRANDE IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA E SÓCIO-ECONÔMICA. NÃO SÃO VASOS SANITÁRIOS PARA DESPEJOS DE ESGOTO, SEM TRATAMENTO OU SEMI TRATADOS COMO É O NOSSO CASO SENDO INADIMISSÍVEL QUALQUER TIPO DE DESPEJO QUÍMICO. Quantos aos pescadores, são 3000 famílias que terão que esperar meses para retornar a atividade pesqueira.

Fonte: http://www.jornaldomeioambiente.com.br