segunda-feira, 19 de março de 2007

Ensino de ciência busca seu eixo

Ciência em crise!!!

Pesquisadores discutem em todo o mundo como melhorar o aprendizado da disciplina

Renata Cafardo

A crise mundial do ensino de ciências pode ficar mais evidente com os resultados da maior avaliação internacional de educação, o Pisa, que será realizado em agosto em 57 países. Especialistas brasileiros e estrangeiros estão certos de que a ciência da sala de aula é abstrata e distante demais da ciência real. A curiosidade das crianças não é aguçada, há cada vez menos professores interessados em ensinar a disciplina e, conseqüentemente, cada vez menos cientistas.
O Brasil terá cerca de 12 mil estudantes de 15 anos no Pisa, que é realizado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômicos (OCDE) desde 2000 e neste ano será focado em ciência. Eles serão questionados sobre assuntos como a razão da escuridão e da claridade na Terra e clonagem. “No Brasil, os materiais são insuficientes, os professores não foram bem formados, não se incentiva o ensino de ciência na escola pública”, diz a secretária paulista de Ciência e Tecnologia, Maria Helena Guimarães de Castro.

Segundo pesquisas da Fundação Getulio Vargas (FGV), só 5,4% das escolas públicas de ensino fundamental e 37% das de ensino médio têm laboratório de ciência. No setor privado, os índices são de 31% e 66%, respectivamente. O governo federal só em 2005 passou a comprar livros didáticos para o ensino médio, mas apenas para português e matemática. Biologia deve começar no ano que vem.

“A ciência serve para desenvolver na criança a curiosidade pela informação”, diz Maria Helena. “Ela dá condições para entendermos riscos e benefícios, sem acreditar demais nas coisas ou desacreditar totalmente”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Ennio Candotti.

Para o vice-ministro de Educação, Ciência e Tecnologia da Argentina, Juan Carlos Tedesco, o conhecimento científico é essencial para o exercício da cidadania. “Para fazer uma decisão consciente e reflexiva é necessário ter domínio de conhecimentos técnico-científicos. Hoje, os riscos enfrentados pela sociedade estão relacionados a eles, como aids, vaca louca, buraco na camada de ozônio, destruição nuclear.”

Na sexta-feira, a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) publica trabalho de Tedesco sobre o ensino de ciência. A Argentina participa do Pisa este ano e, como o Brasil, teme maus resultados. O ensino na área também preocupa os EUA (ver texto abaixo). Um documento recente do governo do país pede o recrutamente de 10 mil professores de matemática e ciência, com bolsas para aspirantes à carreira. Na Alemanha, o número de estudantes de física caiu um terço nos anos 90 e na França, tem diminuído a quantidade de candidatos a carreiras científicas nas universidades.

MAIS DISCUSSÃO

“Há falta de professores de ciência no mundo todo. Pessoas que têm conhecimentos em física, química ou biologia têm outras oportunidades de emprego que pagam melhor”, diz o educador inglês Jonathan Orborne, do King´s College, em Londres, cujos livros foram fonte para os elaboradores do Pisa e que esteve no Brasil este mês. Para ele, a ciência às vezes se torna difícil de ensinar porque os resultados são exatos, sem interpretações. “A ênfase fica em passar informações. Mas o professor pode se preocupar menos em passar a idéia correta e mais em discutir porque outra idéia está errada”, diz. “Os jovens gostam de discussão.”

A Sangari, uma multinacional inglesa que desenvolve metodologias educacionais, começou há nove anos um projeto de ensino de ciência no Brasil. Os professores são treinados a incentivar o aluno a formular hipóteses, fazer pesquisas e registrar seus métodos e conclusões, como no Colégio Stella, na Freguesia do Ó.

O programa foi avaliado positivamente pela Unesco e está em 200 escolas. “Eu acho até bom que não haja laboratórios nas escolas. A melhor maneira de fazer ciência é fora do laboratório para que a criança perceba que ela faz parte da vida dela”, diz Ben Sangari, presidente da empresa.
Foram escolhidas, por sorteio, 633 escolas públicas e privadas do País para participar do Pisa. Ele é feito pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais do Ministério da Educação (Inep/MEC)

Fonte: http://www.estado.com.br ( O Estado de S.P)

sexta-feira, 16 de março de 2007

Bebês tigres ameaçados nascem na Indonésia

Criador segura filhotes de apenas duas semanas que nasceram em zoológico indonésio. (Foto: Reuters)

Tigres-de-Sumatra estão extremamente ameaçados pela extinção.
Restam apenas 400 animais da espécie no mundo.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias


... até que enfim uma boa notícia...
A Índia está criando uma reserva natural especial para tigres considerados muito velhos para caçar. O objetivo da reserva no Delta de Sunderbans, no leste do país, é proteger do risco de extinção a população do felino. Estimativas oficiais indicam que existem hoje 3.700 tigres na Índia, enquanto ambientalistas dizem que o número real está mais próximo de 2.000.


ONGs pedem embargo ao comércio de tigres

Fonte da imagem:http://www.duiops.net

Grupos que monitoram o comércio de espécies ameaçadas de extinção pediram à China nesta segunda-feira (12) que resista às pressões para relaxar o embargo ao comércio de partes de tigres, afirmando que as restrições têm ajudado o felino a sobreviver.

"No começo dos anos 90, nós temíamos que a demanda dos chineses por partes de tigres levasse a espécie à extinção até o novo milênio", declarou Steven Broad, diretor-executivo da TRAFFIC, um programa de monitoramento criado pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF) e pela União de Conservação Mundial (IUCN).

"O tigre sobrevive hoje principalmente devido à ação pronta, restrita e comprometida da China. Derrubar o embargo e permitir qualquer tipo de comércio de produtos de tigres criados em cativeiro seria desperdiçar todos os esforços que a China investiu em preservar tigres selvagens. Seria uma catástrofe para a conservação do tigre", acrescentou.

A TRAFFIC, com sede em Gland, na Suíça, anunciou em entrevista coletiva que há evidências de que investidores de "fazendas de criação de tigres" na China estariam insistindo na legalização para comercializar os produtos dos estabelecimentos.

Segundo estimativas, cerca de 4.000 tigres estão cativos nas fazendas. Ossos de tigre e outras partes são utilizados para medicamentos e afrodisíacos. O governo chinês tem trabalhado arduamente para apagar as superstições e promover substitutos, comentou a TRAFFIC.

Cientistas da organização descobriram que menos de 3% das 663 drogarias e negociantes dizem ter produtos com base em partes de tigres estocados e a maioria dos comerciantes está ciente de que os tigres são protegidos por lei e o comércio de produtos derivados do corpo do animal é ilegal.

"Permitir o comércio de partes de tigres, mesmo de tigres criados em cativeiro, aumentaria a demanda pelos produtos", explicou Susan Lieberman, diretora do programa global de espécimes da WWF.

"E um mercado legal na China daria margem a caçadores matarem tigres selvagens, pois é impossível diferenciar no mercado produtos feitos de tigres de cativeiro e de selvagens", concluiu.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias

GELEIRAS SUECAS DERRETEM E INDICAM AÇÃO DO AQUECIMENTO GLOBAL

Geleiras derretendo na Antártida

As geleiras suecas estão derretendo a uma taxa que sugere modelos de aquecimento global, alertaram cientistas nesta quarta-feira.

"No passado as geleiras do norte (da Suécia) mostravam um padrão que não correspondia aos modelos de mudança climática (provocada pelo aquecimento global), poderiam até mesmo ser usadas como um argumento contra o aquecimento global. Mas agora, dados dos últimos anos mostram uma mudança, que se encaixa perfeitamente bem como os modelos de mudança climática", disse à AFP o professor de glaciologia Per Holmlund, da Universidade de Estocolmo.

Medições provisórias da geleira Tarfala, no norte da Suécia, demonstram um derretimento de um metro no último ano. "O derretimento (de geleiras suecas) tem sido particularmente forte este ano" e medições similares foram registradas nos últimos cinco a seis anos, disse Holmlund.

Nos últimos seis anos, as geleiras da Escandinávia derreteram a uma taxa similar à das geleiras dos Alpes e da América do Norte nos anos 1980. Os cientistas da Universidade de Estocolmo têm feito leituras contínuas de 20 das 300 geleiras suecas desde 1946. O grupo coleta registros detalhados da geleira Tarfala, em particular, a maior da Suécia, medindo três quilômetros quadrados.

A versão definitiva da descoberta desta quarta-feira será apresentada em dezembro no Serviço Mundial de Monitoramento de Geleiras, na Universidade de Zurique, Suíça.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias

2007 deve ser o ano mais quente da história.


O mundo deve passar pelo ano mais quente de sua história em 2007, segundo previsão do Departamento Britânico de Meteorologia (Met Office).

Um período quente maior deve ocorrer em virtude dos efeitos causados pelo El Niño, fenômeno meteorológico que aquece as águas do Oceano Pacífico e eleva as temperaturas de todo o planeta.

Segundo o Departamento de Meteorologia, há 60% de chances de que a temperatura média da Terra bata o atual recorde, que é de 1998.

A temperatura global deve passar cerca de 0,54ºC em relação à média de longo prazo, que é de 14 graus. Em 1998, esse valor foi superado em 0,52ºC.

A projeção anual foi feita pelo Centro Hadley de Pesquisa de Variação Climática em conjunto com a Universidade de East Anglia.

Efeito El Niño

Segundo Chris Folland, diretor do Centro Hadley de Pesquisa de Variação Climática, a previsão é feita primordialmente em dois fatores.

O primeiro é a emissão de gases na atmosfera, que ocasiona o Efeito Estufa.

“Este é um método estatístico. É um número que representa o aquecimento da atmosfera”, disse.

“O outro fator que permite essa previsão é o fato de que este ano terá a influência do El Niño”, explicou o pesquisador.

O El Niño ocorre por causa da chegada de águas mais quentes do que o normal, vidas da América do Norte, à costa da América do Sul. O fenômeno é descrito como a maior influência na alteração anual do clima global.

A Organização Meteorológica Mundial disse que o fenômeno deve continuar no primeiro trimestre do ano, o que deve causar alterações futuras. “Há um intervalo considerável, que pode levar quatro meses ou mais, entre o El Niño e o aquecimento climático”, afirmou Folland.

“Para se avaliar o impacto do fenômeno, nós usamos um método estatístico, baseado em aferições de temperaturas nas regiões onde ele acontece e também um complexo método matemático”.

Ele contou que a previsão tem sido ajustada levando-se em conta os dados dos últimos 50 anos.

“Nós conferimos esta previsão três vezes, atualizando-a mensalmente e ela se mostrou completamente estável”, disse.

A avaliação de que 2007 “tem 60% de chances de ser mais quente do que 1998” é mais provável de acontecer do que dar errado.

A previsão feita pelo Hadley Centre nos últimos sete anos e a margem de erro tem sido de 0,06ºC.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia

quinta-feira, 15 de março de 2007

Simpático urso

Fonte da imagem: http://images.google.com.br

Panda-gigante
(Ailuropoda melanoleuca). Sua característica pacifica, jeito brincalhão, a pelagem preta e branca e focinho parecido com os dos ursinhos de pelúcia, fazem o sucesso do panda.

Habitat
Hoje são encontrados apenas no sudoeste da China, nas serras de Minshan, Qinling, Qionglai, Liangshan, Daxiangling e Xiaoxiangling.

Alimentação
Herbívoro, se alimenta quase que exclusivamente de cerca de 30 espécies de bambu (99% de sua dieta).
Sabe-se que o panda também utiliza insetos e ovos como fonte de proteína.

Ele consome cerca de 40 quilos de bambu em 14 horas.

Reprodução
A primavera é o período de reprodução do panda, sua gestação é em media de 135 dias. Nascem um ou dois filhotes.
A mãe-panda opta
por criar um único filhote. O filhote rejeitado é abandonado à morte.
Ao nascer, o ursinho pesa entre 90 a 130 gramas e é quase pelado. Quando adulto pesa entre 70 e 125 kg e chega a medir até 1,90 m de comprimento.

Em cativeiro
Apenas 10% dos pandas em cativeiro conseguem cruzar naturalmente e 30% das fêmeas engravidam. Mais de 60% dos pandas cativos não demonstram qualquer desejo sexual.

Ameaça
A baixa taxa de natalidade, a alta taxa de mortalidade infantil e a destruição de seu ambiente natural colocam o panda sob ameaça de extinção.

Estima-se que na China vivem 1.596 pandas selvagens. Fonte: http://www.an.com.br/2007

Desastre ecológico e econômico na Lagoa de Araruama.

Data: 17/ 01/ 2007

Mortalidade em massa de peixes e camarão por Adriana Saad - Bióloga Chico Pescador - UEPA No dia 14 de janeiro de 2007, foi constatado o maior desastre ambiental registrado na Lagoa de Araruama, acarretando, conseqüentemente um dos maiores desastres econômicos para o setor da pesca da região, representado por cerca de 3.000 pescadores ao longo dos 220 km² do sistema lagunar. A partir de uma vistoria ao longo da orla da Lagoa de Araruama, realizado pela bióloga Adriana Saad e pelo coordenador de pesca da UEPA (União das entidades de pesca e aqüicultura do Rio de Janeiro), Chico Pescador, ambos integrantes da ONG VIVA LAGOA, foi constatado que ocorreu um grande despejo de substância ou composto tóxico entre a região de Cabo Frio e São Pedro da Aldeia. As hipóteses mais prováveis são: 1 – Ocorrência de grande desejo de amônia, juntamente com a presença de carga orgânica em decomposição, proveniente do extravasamento dos pontos de captação de esgotos do sistema PROLAGOS devido ao elevado índice pluviométrico causando baixa total de oxigênio, matando os peixes; 2 – O despejo de substâncias químicas através das refinarias de sal; 3 – O despejo de substâncias químicas nas obras do aeroporto (relato da população local). A vistoria técnica constatou que a maior concentração de siri, camarão e peixes mortos, tanto de fundo, quanto de superfície, foram encontrados entre a Praia da Siqueira em Cabo Frio e Praia Linda em São Pedro da Aldeia, e no entorno da praia do Sudoeste em Cabo Frio, onde foi estimado a morte, em média, de 12 toneladas de pescado em um percurso de 38 km (sem contar os peixes que ainda estão mortos no fundo da lagoa). Estes peixes estavam em estado avançado de decomposição, cerca de 2 a 3 dias, demonstrando que o evento ocorreu aproximadamente há 3 dias. Encontramos espécies mortas: Perumbebas, Carapebas, Tainhas, Sardinhas, Carapicus, Manjubas, Ubaranas, Baiacus, Camarões e Siris. Nas regiões mais afastadas como Iguaba Grande, Araruama e Arraial do Cabo, foi constatado a morte de peixes de superfície, como a sardinha, onde foi estimada a perda de 7 toneladas de pescado em média, sem levar em consideração os peixes que ainda estão na massa d’água. Os peixes encontrados nesta área estavam recém mortos, indicando que estas regiões estavam sofrendo ação indireta do evento. Provavelmente o acumulo de peixes na beira da praia irá aumentar nos próximos dias, pois a massa d’água está repleta de peixes mortos. A perda ambiental é lamentável. A lagoa encontrava-se em fase de recuperação após longos seis anos de graves problemas ambientais ocasionado pelo constante e intenso despejo de efluentes doméstico AS LAGOAS COSTEIRAS SÃO ECOSSISTEMAS FRÁGEIS E DE GRANDE IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA E SÓCIO-ECONÔMICA. NÃO SÃO VASOS SANITÁRIOS PARA DESPEJOS DE ESGOTO, SEM TRATAMENTO OU SEMI TRATADOS COMO É O NOSSO CASO SENDO INADIMISSÍVEL QUALQUER TIPO DE DESPEJO QUÍMICO. Quantos aos pescadores, são 3000 famílias que terão que esperar meses para retornar a atividade pesqueira.

Fonte: http://www.jornaldomeioambiente.com.br

terça-feira, 13 de março de 2007

Sabellaria

Amante dos Invertebrados Marinhos!!!
Temos uma cidade linda, rodiada por praias perfeitas, mas que muitas vezes não são bem cuidadas por seus frequentadores. A preservação e o cuidado com os habitats e espécies de nossas praias é essencial para a manutenção do equilíbrio ecológico.
O mundo, precisa cada vez mais de pessoas conscientes de suas ações e atentas para os problemas ambientais que vem constantemente sendo palco de muitas discussões pelo mundo.


Me chamo Isabel, curso Ciências Naturais e estou no 6º semestre, escolhi esse curso por quê gosto de ensinar e também por quê me preocupo com as questões ambientais, acho que o melhor modo de combater pelo menos, boa parte dos impactos ecológicos é através da educação ambiental.
A construção de uma consciência crítica atrelada aos assuntos que pode-se e deve-se trabalhar nas escolas é que fará a diferença Visto que existe a nítida necessidade de se conhecer as espécies, seus hábitats e sua importância para nós - Seres Humanos - e para o meio ambiente para começar a preservar.
O curso de Ciências Naturais, me possibilita isso, por meio das disciplinas que curso e práticas metodológica que venho constantemente desenvolvendo e aprimorando.