
Apesar de toda sua importância, os ambientes recifais em todo o mundo vêm sofrendo um rápido processo de degradação através das atividades humanas.Cerca de 27% dos recifes de coral mundiais estão definitivamente perdidos, conforme o Global Coral Reef Monitorinng Network (GCRMN), uma rede de governos, organizações não-governamentais (ONGs), institutos e indivíduos que monitoram a saúde dos recifes. Em razão da riqueza biológica dos recifes de coral essas perdas extensas inevitavelmente também afetam de modo grave muitas outras espécies.A degradação dos recifes de coral está intimamente ligada às atividades humanas e econômicas. Os oceanos em aquecimento, provavelmente o resultado da mudança climática, estressam os corais a ponto de expelirem as algas que os habitam (as zooxantelas), deixando-os “branqueados”. O branqueamento de 1998, um dos anos mais quentes da história, danificou imensas áreas de coral em todo o mundo, aumentando seriamente a quantidade de recifes danificados. Poluição de nutrientes e sedimentos, mineração de areia e rocha e o uso de explosivos e cianeto (ou outras substâncias tóxicas) na pesca, também estressam os recifes mundiais.Ao mesmo tempo, a perda de corais prejudica as perspectivas de uma vida melhor para as populações costeiras. Quase meio bilhão de pessoas vivem num raio de 100 quilômetros de um recife de coral, e muitos dependem deles para alimentação e emprego. Só no Brasil, 18 milhões de pessoas dependem direta ou indiretamente desses ambientes. Cerca de um quarto do pescado nos países em desenvolvimento, dentre eles o Brasil, vem de áreas de coral que proporcionam alimentos para aproximadamente um bilhão de pessoas, só na Ásia. Os recifes protegem as praias da erosão e ajudam a produzir as areias finas que as tornam atraentes para o turismo, uma fonte principal de receita de muitos países tropicais. Em geral, os bens e serviços gerados pelos recifes foram avaliados, e 1997, em US$375 bilhões anuais.Sem uma ação “gerencial urgente” para conter o dano, a GCRMN calcula que a parcela de recifes perdidos atingirá 40% até 2010. Alguns desses recifes têm uma chance “razoável” de recuperar a saúde – mas só se não forem logo estressados novamente, algo difícil de assegurar num mundo em aquecimento, porém, mesmo no cenário mais otimista, 11% dos recifes mundiais são hoje considerados como irremediavelmente perdidos (Wilkinson, 2000).
Fonte: http://www.mma.gov.br
Um comentário:
eu weder vou fazer um tcc escolar acho muito importante os recifes de coral para o ambiente marinho que é um fato muito preocupante para o planeta
Postar um comentário